quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sete vidas

O meu barco navega em alto mar
E o meu coração cumpre uma sina
E a minha alma vive a chorar
Lágrimas,suor,esforço...
E no fim:desgosto.

Pego da lâmina para cortar meu pulso
Mas num ímpeto de assombro
Desisto,corro,choro.
E por fim:sangro pelos poros.

Ah!como é triste minha lida
Me assombro com minha própria sombra
Sou esquelético,patético,infeliz...
Tenho uma alma desiludida.

Liquido os sonhos que tenho
Louco,corro atrás dos desejos
Mas que luta sem sentido
Tudo que quero não sai do desenho.

2 comentários:

Claudio Sousa Pereira disse...

Poesia forte, poesia com sustância! Que ótimo Évelim, vir aqui apreciar tua poesia com um verbo doce e ritmado, melancolicaamente poético como esse Sete Vidas. Tem um "quê" de diferente dos habituais blogs de poesia de autoras que eventualmente comento.

Beijos e saudações de Cláudio. Estou te seguindo.

Évelim Paixão disse...

Beijo, Claudio. Obrigada!!