quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Não sei bem o que

Às vezes me vem um turbilhão de idéias
eu choro rios de lágrimas
fico de contínuo no mar de infinitas possibilidades
me liberto,me aprisiono.
É uma angústia....o meu ser está fervilhando pensamentos
A liberdade que eu sinto vem da prisão que me alimenta
Neste momento quero chorar, quero sorrir
não sei o que quero.
Há uma briga em mim entre o viver e o morrer
o morrer da escrita,e o viver dela mesma no papel
Acho que os vermes que habitam o meu corpo
ficam,que nem eu,na indecisão:
não sabem se me admiram ou se me roem
E eu me calo, falando apenas no verso e no inverso de mim
livre estou,presa também.Por que?
Porque isso é o meu calo no pé
é o banho de mar que eu tomo
sempre lanço no escuro,na imensidão,na "coroa"
os meus defeitos,o meu sucesso enquanto livre,
a minha solidão.
E tudo aí fica muito maravilhoso,ótimo.
Até que eu me lembro que eu não posso esquecer
de amar o que eu fiz até o fim.

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