quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O vale

Todas as manhãs...
passo pelo vale.
Dou uma espiada, meus olhos
estremecem,tornam-se vermelhos
e principiam em chamas
Todas as manhãs...
busco o caminho longe do vale
não adianta...vivo,passo por ele
minhas pupilas não descansam
manhã alguma.
Um dia, descubro outro caminho
menos denso,
Porém é tarde
o vale me encantou,me ludibriou
Há incandescência nos meus olhos
que presenciaram a vermelhidão,a cicatriz daquele
inesquecível lugar
Quero liberdade,a tenho!
Mas não como a que há no vale
Eu não compreendo...queria-o longe de mim
Agora sonho com os sorrisos tristes que lá ouvira
Com o brilho do sangue nas veias dos seus habitantes
Ah!Como era terrível,íntimo,surpreendente
aquele lugar de aspecto afogueado
Que me maltratava
Ah!Que saudades tenho de ti
...querido vale...

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