Às vezes o silêncio do corpo reprime a alma
Às vezes o incômodo choro é o que restaura
Similitudes e circunstâncias sublimes chegam
E no arquivo da memória ficam mostos
Ficam gostos, assopros...
Daquela história de demarcar o plano circular da vida
O que sobra é uma ferida
Ah!Quem me dera se meus versos fossem sonetos
Fossem perfeitos...
Mas na intrépida vida de que faço parte
Nem mesmo os sonhos são de Néon
Nem mesmo a paz é interina...
Não critico os que querem ser perfeitos...
Não sou incrédula, sarcástica,...
Ou talvez seja, inconscientemente fatal
Sem endereço, sem logradouro...
Estou misturada no amarelo do ouro
Ainda que o brilho porque fosco, seja irreal
Naturalidade incipiente e improvisada
De quem da lida conhece a espada
De quem dos sonhos conhece o pesadelo
Parece até receio, parece até correção monetária
Corações pulsam envoltos em lençois
E a dística sensação do bemmal fica
O órgão pulsa ferido,comovido...
A linda sensação de um amanhã feliz
Finda, quando diante das notícias ímpias
Da solidão que entra e não pede partida
Das concessões sólidas e insolúveis ...
Qualquer que me diz que no fundo do lago há esperança
não o chamo mentiroso,sonhador...
Mas desta vida carrego uma dor
uma polidez desmedida
uma cruz descabida!
3 comentários:
Lindos, vc precisa continuar!
Oh Mão! Brigada! Te amo. Nem sabia q vc lia meus poemas...
Leio sim, de vez em quando mais leio.rs
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