terça-feira, 4 de novembro de 2008

Motricidades

No ar sobreponho minha força
Remexo os resíduos dos sonhos, o mundo dos homens...
No ar vivifico os meus planos
E em casos e acasos luto sem medo...
Luto com desejo. Sou forte.
Nos rios da vida diluo meus temores...
Sorvedouro de imagens me acompanha,
são as doces sensações do momento.
Na cosmicidade da vida lambuzo-me
E luto. E vivo. Sou forte.
E em lida desvairada me superponho.
Me encontro nos lugares firmes e flácidos.
Nos pontos escuros, claros ou sarcásticos.
E sonho de novo, sonho em repouso.
Sonho porque sonho. Sonho como renovo.
Nas vozes da liberdade
Misturo o sangue do meu rosto
Com as águas dos mares
Os suores dos homens, de tantos!
E sisudo me faço. Me refaço.
Me encontro nos espaços frios, vazios...
Nas necessidades do agora.
E sonho, e luto, e vivo....Deixo a minha história!

Um comentário:

Milem disse...

Ahhhhhhhh!!!!!!!!!

Pensou que eu iria deixar de criticar...não!!! Acho que isso faz bem pra mim e pra vc.rsrsr

Evelim, Quando mergulha no âmago de si mesma consegue transpor coisas lindas...magnitude poética.

Eis então que surge o segundo momento ( o apolineo)... aquele que repensa td que foi dito.. que separa o que é gordura no que foi vomitado... daí então... o nosso material poético se refina a cada produção.

Nesse sentido, minha amiguinha, acho que vc tem trabalhado pouco...( na verdade eu também) LEmbro-me de algo que LIvia NAtalia me disse:
cada palavra( o menor vocabulo, um conectivo) em seu poema deve ser pensado e repensado para então ser consolidaddo).

( Sugiro que leia ou releia "catar feijão de JOao cabral de mello Neto...)

Pense um pouco sobre isso!

Ahh cadê os poemas iniciais? quero vê-los no Blog! bjsss