Necessariamente me faço
surda...
Me faço muda...
Dedico-me a ação do pensar
Resguardo-me em mim...
Há quem diga que mudez
é sinal de passividade
Mas eu me refaço.
Fico quieta, me calo, e, depois,
de súbito, ataco os atores da vida
com agressividade!
Agressividade de quem pensou
e só assim julgou-se capaz
de falar.
2 comentários:
As reverberações do Ser e do persona poética, numa poesia que lembra a escrita ortónima de Fernando Pessoa, porém mais subjetiva. Você escreve bem Évelim! Virei aqui mais vezes. Visite-me, siga-me, um beijo, Claudio.
Gostei muito.
Évelim!
muito mesmo!
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